Na calmaria da tarde,
Que faz tudo prolongar-se,
Vem até mim mansamente
O embalo triste do mar...
Mar para fazer saudade
Em quem fica e em quem parte...
Mar para dar morte -- morte!...
A quem lá vai buscar vida...
Mar para toda a loucura,
Voz a chamar suicidas...
Balanço nos meus ouvidos,
Ritmo para um verso manso...
Alberto de Serpa
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