e no espreguiçar dos olhos
absorvo a tontura do novo dia
Ao sair do quarto
atravesso o branco sujo da manhã
tropeço na claridade da primavera
e vou tomar café com muito açúcar
Levo um pastel de Tentúgal para a varanda
e mastigo-o ouvindo as harpas da cidade
E quanto tu chegas de roupão
bebendo o teu cacau
explico-te num gesto amplo de incertezas
o horizonte com barcos
Daniel Maia-Pinto Rodrigues
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