Mostrar mensagens com a etiqueta José de Matos-Cruz. Mostrar todas as mensagens
Mostrar mensagens com a etiqueta José de Matos-Cruz. Mostrar todas as mensagens

sábado, 9 de julho de 2011

LUNAR

Maior que a vastidão de areia, a solidão do deserto. O oásis é efémero, para a etérea miragem.
E o sol, que já cedeu à lua, entre as dunas ainda resplandece.

José de Matos-Cruz

sexta-feira, 22 de outubro de 2010

RICTOS

          Houve uma cidade erguida sob o elã das amazonas, mulheres à desfilada pela madrugada ecúlea.
          O sol ainda esbatido cintilava por seus corpos nodosos, atléticos, enquanto os homens dóceis, serviçais, fitavam o silêncio, ou mordiam areia com a nuca em brasa.

José de Matos-Cruz

quinta-feira, 16 de setembro de 2010

Há um destino antigo, sepulcral,
Entre as paredes que falam
E os animais que olham.
A minha história
É o que eu recuperar dessa memória.

José de Matos-Cruz