terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

ROTEIRO DO NOVO-MUNDO

Com duas tábuas fiz
O barco onde navego
E onde sou tão feliz
Que nunca chego.

Meço a altura do sol, fico a sabê-la
Queimando a carne e a vista,
E à noite olho uma estrela
Que já talvez não exista.

Branquinho da Fonseca

4 comentários:

Anónimo disse...

nunca chegar é a sina de quem sempre busca... gostei muito!

Ricardo António Alves disse...

é da condição do escritor...
um abraço

Cris de Souza disse...

voltei sem ter ido.

beijo!

Ricardo António Alves disse...

e tudo isso muito bem
ab.