quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

Eu, louçana, en quant' eu viva for,
nunca já mais creerei per amor,
     pois [que] me mentiu o que namorei,
     nunca já mais per amor creerei,
     pois que mi mentiu o que namorei.

E, pois m' el foi a seu grado mentir,
des oimais me quer' eu d'amor partir,
     pois [que] me mentiu o que namorei,
     nunca já mais per amor creerei,
     pois que mi mentiu o que namorei.

E, direi-vos que lhi farei por en:
d'amor non quero seu mal, nen seu ben,
     pois [que] me mentiu o que namorei,
     nunca já mais per amor creerei,
     pois que mi mentiu o que namorei.

Martim de Padroselos

3 comentários:

rose marinho prado disse...

Não é do Trovadorismo, por certo. Mas pegou pousada num castelo.

Ricardo António Alves disse...

É trovadorismo degenerado...

rose marinho prado disse...

rs

que bom que degenere