Do qual sou sua pena e palpitar.
Sob a veste da noite por mim arde uma brasa
E luz formosa a túnica do amanhecer.
Dou-me às trevas: cálido vento
Que entre pestanas de nuvens vai passando.
A noite, grandes e negras pupilas,
Cerra-me os olhos
E sorri-me a aurora com soberbos dentes.
Ibn Al-Murahhal
(Adalberto Alves)
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