quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

É dever sacro do fogo alastrar
Alar aos astros    falar
Em múltiplas línguas a origem
E sua própria consumação.

Ao homem é dever do fogo
Levá-lo rubro aos metais
Moldar-lhe a mão rupestre
Até à mais branda penugem.

São do fogo e do homem conquistas
Os planaltos    sinais no deserto
E salvação no mar.

José Carlos González

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