Nunca escutei voz de gente. / Em verdade sou muito pobre. - Carlos Drummond de Andrade
quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011
SOL DE JUNHO
O sol de Junho irradia,
sem se extinguir a moinha
a chover-nos dentro.
Somos atravessados pela melancolia,
choro intenso de lágrimas secas.
Trazemos em nós o próprio feto,
que continuamente violentamos.
Mas, no Brasil, em São Paulo, o sol*, o de fevereiro, deixa a gente sem vida, tudo é muito custoso. O povo reclama pra quem?
Ai...asfalto e predio de cara pra prédio revoltado sem espaços para seus raios o sol estoura com os poros da gente. Isso nem tem poesia, é uma frase duma pessoa que mora nesta triste cidade. A seca - nordestina= deu belos textos, mas a seca, forjada por construçoe de quinta categoria não dá samba nem nada. O de fora não faz correspondência com a alma. Nada.
2 comentários:
Bonito...
Bonito... mas....
Mas, no Brasil, em São Paulo, o sol*, o de fevereiro, deixa a gente sem vida, tudo é muito custoso. O povo reclama pra quem?
Ai...asfalto e predio de cara pra prédio revoltado sem espaços para seus raios o sol estoura com os poros da gente.
Isso nem tem poesia, é uma frase duma pessoa que mora nesta triste cidade. A seca - nordestina= deu belos textos, mas a seca, forjada por construçoe de quinta categoria não dá samba nem nada.
O de fora não faz correspondência com a alma. Nada.
Calculo, Rose. O verão numa grande cidade deve ser de lascar. Até em Lisboa, que é uma pequena capital...
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