quinta-feira, 26 de agosto de 2010

MAJESTIC CAFÉ

No Majestic meninos (e meninas)
Alargam orelhas
Inclinados no estuque.
Azedam natas.
Bebe-se café à chávena.

Majestic Café.

Vidro lapidado agreste
Incita à entrada
E dentro dos espelhos a cismar
Já não se cospe.
Cuspiu-se na latrina.
Mesmo assim gris
Do sopro saturado do café e
Das risadinhas das almas.

José Emílio-Nelson

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