a prosódia da mão, a ervilha dançando
em redondilha.
Misturar ritmos em teia apertada: um vira
bem marcado pelo jazz, pas
de deux: eu, ervilha e mais ninguém.
De vez em quando o salto: disco sound
o vazio pós-moderno e sem sentido
Ah! hedónica ervilha tão sozinha
debaixo do fogão!
As irmãs recuperadas ainda em anos 20,
o prazer da partilha: cebola, azeite
blues desconcertantes, metamorfoses em
refogados rítmicos
(Debaixo do fogão
só o silêncio frio)
Ana Luísa Amaral
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