À entrada, na mesa polida,
O café frio, na chávena. Baloiça, treme, uma bela rapariga
Escreve num postal (com tanto espanto!)
As gatafunhas de ditongos, as vogais rasteiras
Que lemos primeiro no giz da sua pele,
Nos ossinhos dos dedos, tal o esgar.
É tão hamlética, agoirenta, dementada.
Todos a olham (entre os quadriz e o nariz).
José Emílio-Nelson
Sem comentários:
Enviar um comentário