sábado, 28 de agosto de 2010

ORGANISTA

Nas resenhas da penumbra e da bruma, em alguns poemas,
houve a aproximação da morte e do júbilo.
O soprano jubilara, na arte sacra, enquanto ao órgão a personagem
desenha uma figura negra. Os emblemas mortais,
foice e gadanha, representam.
O desconhecido ou alguém configura o homem,
ecce, não cógnito, em figura. Dedilha as teclas,
persigna-te perante o teu sono. Delimita o tempo
do êxtase, o tempo da subsistência, o tempo da configuração.

Fiama Hasse Pais Brandão

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