terça-feira, 24 de agosto de 2010

OUTONO, NA CASA DAS AREIAS, S. PEDRO DO ESTORIL

Depois de uma noite de chuva,
tudo claro e limpo.
A buganvília, as árvores pequenas,
cada uma com a sua seiva.
Os pardais, os melros negros,
cada um com o seu trinar.
Os insectos, as moscas,
cada um com o seu voar.
Por baixo, insondável a grandeza da terra,
por cima, infinita a altura do céu.
Fácil, entrever a aparência das coisas,
difícil, penetrar na essência do todo.

António Graça de Abreu

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