quinta-feira, 19 de agosto de 2010

SILÊNCIO

Pouca terra que me cubra
os ossos, quando morrer.
E sobre a lápide, rubra,
a rosa do Alvorecer.

Poucas palavras me bastem,
seja pobre o meu Dizer.
Até que todas se engastem
nos astros do Anoitecer.

Avelino de Sousa

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