Nunca escutei voz de gente. / Em verdade sou muito pobre. - Carlos Drummond de Andrade
terça-feira, 7 de dezembro de 2010
O POEMA
Um poema como um gole d'água bebido no escuro.
Como um pobre animal palpitando ferido.
Como pequenina moeda de prata perdida para sempre na floresta noturna.
Um poema sem outra angústia que a sua misteriosa condição de poema.
Triste.
Solitário.
Único.
Ferido de mortal beleza.
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