Nunca escutei voz de gente. / Em verdade sou muito pobre. - Carlos Drummond de Andrade
quarta-feira, 22 de dezembro de 2010
TÍLIAS
Recolheu os manuscritos.
Contou as tílias, a promessa
das cores. Emudeceu.
Nada alterou a sombra amável
nem a dignidade do olhar.
O ramo da escrita: luz surda
respiração
puro tacto.
Louvor mudo.
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