onde o céu se vem mirar...
E eu tenho os olhos azuis
de sonhar a olhar o mar!...
Vai um navio a subir
entre as ondas... Ao chegar
lá ao céu, hei-de sorrir
alegrias de emigrar!...
Navios do fumo alvo
que faz as nuvens do céu,
dos vossos naufrágios salvo
sempre alguém que lá morreu!
Mas no céu, subitamente
naufragais, ides viajar
quantos mares fiquem na frente:
-- caminho de regressar...
Branquinho da Fonseca
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