Amargas novas de que choro amargo.
Chorava, e relembrava quantas vezes,
falando nós, o Sol se pôs exausto.
E agora que tu és, meu velho amigo,
de cinzas um punhado há muito frias,
ainda a tua voz, o rouxinol, não dorme:
omnipotente a Morte, contra a voz não pode.
Calímaco
(Jorge de Sena)
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