Prazer de caminhar assim anónimo, sem rumo,
Sob a chuva miúda que põe reflexos na calçada,
Sentindo cair a noite outonal sobre a cidade...
As luzes dos carros que passam velozes,
As luzes das montras por que passam os vultos,
Fazem sombras secretas em quem vai e em quem vem...
É-se apenas um vulto que passa na noite que desce...
A nossa vida esquece e vai
Como uma folha dessas que o vento leva... -- para onde?...
Alberto de Serpa
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