Nunca escutei voz de gente. / Em verdade sou muito pobre. - Carlos Drummond de Andrade
quinta-feira, 7 de outubro de 2010
AS MÃOS
Tenho para te dar as mãos vazias
e pouco mais, mas olha como são
as minhas mãos, que outrora foram frias
e hoje ardem ao calor da emoção
de sentir como espantam as sombrias
noites em que o negrume e a solidão
eram a manta com que te cobrias.
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