sala a ouvir Coltrane,
pursuance... as melodias
agitam o teu olhar,
afagam bem lá no fundo
as águas azuis tépidas
da lagoa. Nesse instante,
a natureza parece
ocultar uma ausência
de piedade, parece
dizer: é tão simples, tão
natural. Deixa fluir,
como o sangue, ou como
um corpo sensual, vivo,
quente... que, indiferente,
segue por entre a tribo
e, ainda quente, nela
se dissolve. Haja Deus!
Mário Avelar
2 comentários:
Super!
Ainda bem, Rose.
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