Nunca escutei voz de gente. / Em verdade sou muito pobre. - Carlos Drummond de Andrade
quarta-feira, 17 de novembro de 2010
AS ROSAS
Quando à noite desfolho e trinco as rosas
É como se prendesse entre os meus dentes
Todo o luar das noites transparentes,
Todo o fulgor das tardes luminosas,
O vento bailador das Primaveras,
A doçura amarga dos poentes,
E a exaltação de todas as esperas.
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