sexta-feira, 19 de novembro de 2010

Quanta tristeza e amargura afoga
Em confusão a streita vida! Quanto
       Infortúnio mesquinho
       Nos oprime supremo!
Feliz ou o bruto que nos verdes campos
Pasce, para si mesmo anónimo, e entra
       Na morte como em casa;
       Ou o sábio que, perdido
Na ciência, a fútil vida austera eleva
Além da nossa, como o fumo que se ergue
       Braços que se desfazem
       A um céu inexistente.

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