Nunca escutei voz de gente. / Em verdade sou muito pobre. - Carlos Drummond de Andrade
sábado, 13 de novembro de 2010
Para lá do tempo, as mulheres medem,
caladas, o incessante decorrer dos dias,
ao longo do rosto.
Uma certa demência na ponta dos dedos,
coalha o leite, nas velhas panelas,
onde fabricam o queijo fresco,
enquanto, pelos telhados, perpassam
as lembranças de paixões antigas.
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