Nunca escutei voz de gente. / Em verdade sou muito pobre. - Carlos Drummond de Andrade
terça-feira, 23 de novembro de 2010
VERMEER DE DELFT
É a manhã no copo:
Tempo de decifrar o mapa
Com seus amarelos e azuis
De abrir as cortinas (o sol frio nasce
Nos ladrilhos silenciosos),
Que veio pela galera da China:
Através dos seus cristais
Restitui a inocência.
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