Nunca escutei voz de gente. / Em verdade sou muito pobre. - Carlos Drummond de Andrade
segunda-feira, 29 de novembro de 2010
O GATO
O meu não come ratos, não gosta. Se apanha algum, é para brincar com ele.
Quando brincou tudo, poupa-lhe a vida, e vai sonhar noutra parte, o inocente,
[sentado no caracol do seu rabo, a cabeça fechada como um punho.
Mas, por causa das garras, o rato morreu.
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