quinta-feira, 11 de novembro de 2010

Ali onde as rosas se doavam
A quem, pousando a mão, se debruçasse,
Ficou uma saudade sem história
Nem dor... Só de alegria
O sentimento pleno a quem ousasse
Colhê-las na memória.

Ninguém perceberá morta a distância,
Nem o aroma breve que evolavam.

Só a saudade de uma luz perfeita,
Descendo na minha alma a minha vida,
Descobre, junto a uma pétala desfeita,
O teu olhar puríssimo.

Ruy Cinatti

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