Nunca escutei voz de gente. / Em verdade sou muito pobre. - Carlos Drummond de Andrade
segunda-feira, 15 de novembro de 2010
DIÁRIO
A partir de agora, todo o poema que fale de amor, fora.
Todo o poema que não revolucione, fora.
Todo o poema que não ensine, fora.
Todo o poema que não salve vidas, fora.
Todo o poema que não se sobreviva, fora.
Vou deixar um anúncio no jornal:
Procura-se poeta. Trespasso-me.
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