foram servidas por estandartes
que perduram no imaginário
andávamos atrás de deusas
de casas antigas de marchas de cegadas
de coisas que a história não deixa vestígios
quando procuramos arquivar o passado
tudo se dilui na correria que é entrar de bar em bar
e manter sempre a mesma respiração
é como apagar as chamas de um foguete das festas do sítio
nunca é tarde para o fazer
mas quando nos olhamos
não resistimos ao que resta de nós
(acabei agora de falar com o zé -- o paulo não estava -- e
soube que as cafurnas ainda enrolam a alegria e que o
mistério do voo das gaivotas ainda não foi desvendado)
havemos sempre de beber outra garrafa de vinho
e noutra púrpura noite rasgar a praia toda
m. parissy
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