estoire e não fique de tudo uma palavra
se a maldição for tanta que eu te esqueça
e não reste sequer o chão e não de quantas ruas e
não já reste cidade
e seja a memória deste homem um escárnio ocultado por quinze
[gerações de vindouros
com seus cães que se deitam aos pés das pessoas e parecem
[adivinhar a linguagem monstruosa
das narinas resfolegando
se a maldição for tanta e tão pérfida
que eu te esqueça na morte, que eu te esqueça
Fernando Assis Pacheco
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