No vale onde me encontro
ouço os sinos das igrejas
às horas certas.
O vento é o meu nevoeiro,
o badalar é o mugir do meu farol.
Homem das cidades marítimas,
sinto o cerco dos montes, dos penedos, da floresta.
Sei que há lobos,
javalis escondidos,
cavalos selvagens pastando solitários.
O pio nocturno da coruja
não me deixa esquecer onde estou.
Vilar, Gerês, Agosto de 2000
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