Na solidão da mesma noite
e do mesmo monte
onde vasos
da luz ainda há pouco se entornavam.
Com a palma da mão
cobrindo os olhos, na retina
o fluxo de antigos silêncios,
a ciência do poente perdida
na terra firme do quarto
onde há-de caber sempre
o rosto de uma figura romântica
cismando sobre um mar de nuvens.
Rui Lage
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