domingo, 3 de outubro de 2010

EPÍGRAFE DUM POEMA

Emigre longe... ao céu... ao mar...
mas sem dar a volta ao mundo!
-- Azul, num céu sem fim, a voar,
a minha vida é um astro que circundo...

Como donzelas à janela, assim
os meus dias de outra idade
os enamoro de mim...
-- pois quem está à janela é porque tem saudade.

Branquinho da Fonseca

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