título: Poesia de Ontem e de Hoje para o Nosso Povo Ler
antologiador: José Régio (Vila do Conde, 1901-1969)
os poetas: João Roiz de Castelo Branco, Jorge de Aguiar, Sá de Miranda, Luís de Camões, 2 anónimos, Frei Agostinho da Cruz, Francisco Rodrigues Lobo, Nicolau Tolentino, Tomás António Gonzaga, Bocage, António Feliciano de Castilho, Almeida Garrett, Soares de Passos, João de Deus, Antero de Quental, Gonçalves Crespo, Guerra Junqueiro, Gomes Leal, Fernando Caldeira, Cesário Verde, António Nobre, Eugénio de Castro, António Feijó, Afonso Lopes Vieira, António Correia de Oliveira, Augusto Gil, Florbela Espanca, Teixeira de Pascoais, Afonso Duarte, João de Barros, Sebastião da Gama, Fernando Pessoa, Pedro Homem de Melo, Francisco Bugalho, Fausto José, Adolfo Casais Monteiro, Alberto de Serpa, Miguel Torga, Saul Dias, José Régio.
colecção: «Colecção Educativa», Série G, #5
edição: Campanha Nacional de Educação de Adultos
local: [Lisboa]
data: 1956
págs.: 116
dimensões: 16,5x11,3x1,3 cm. (brochado)
impressão: Neogravura, Lisboa
capa e ilustrações: António Vaz Pereira
obs.: o poema de Régio foi incluído pelos organizadores da colecção, e não pelo próprio.
4 comentários:
Inesperadas, as ausências de Camilo Pessanha e de Miguel Torga. O Fascismo aceitava-os, recordo-me deles constarem das "Selectas Literárias" liceais.
Agora, o "Apagão" (sou testemunha já viva e presencial, à data, dessas trevas): Carlos de Oliveira, Cinatti, Jorge de Sena, Sophia, Eugénio de Andrade, Cesariny, Raul de Carvalho, Armindo Rodrigues, José Gomes Ferreira, Ramos Rosa, Egito Gonçalves, Manuel da Fonseca, O'Neill...............................................................já exerciam a actividade...
Recordar, neste caso, é morrer um pouco, como num pesadelo: o "Nosso Povo" não lia, de todo, porque era analfabeto, além de mero sobrevivente alimentar (quando era). Ponto.
Não posso deixar de assinalar a belíssima gravura.
jesimões: o Torga aparece, com o «Bucólica», muitos anos depois musicado pelo Rui Veloso. O Pessanha, realmente espanta a ausência, talvez involuntária.
Quanto ao "apagão", penso que é mais gritante na recolha da Ana Hatherly. Parece-me que o critério do Régio terá sido ficar-se pela sua geração, a da «presença», até porque a revista publicou alguns neo-realistas. Recordo-me, de repente, do Namorado e do Namora, mas houve mais.
Quanto ao "nosso povo", inteiramente de acordo.
Ana Paula: é ainda muito modernista, graficamente.
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