segunda-feira, 13 de setembro de 2010

SONETO GEOMÉTRICO

O risco de um soneto geométrico
a régua, rima, quadra, esquadro
um soneto no fundo bem patético
e doce, sem deixar de plástico.
Quero de Mondrian e de Petrarca
essa perfeita síntese dialética
num heróico polígono sintático.
Oh! a retórica das linhas retas!
Perdida entre metáfora e objeto
arde a língua sem ver comunicar
um tempo grave, esdrúxulo, etc.
Jayro José Xavier

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