como sobe mansamente
a lua resplandecente,
e esclarece este jardim!
Os ventos adormeceram;
das frescas águas do rio
interrompe o murmúrio
de longe o som de um clarim.
Acordam minhas ideias,
que abrangem a Natureza,
e esta nocturna beleza
vem meu estro incendiar.
Mas se à lira lanço a mão,
apagadas esperanças
me apontam cruéis lembranças,
e choro em vez de cantar.
Marquesa de Alorna
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