Das vestes do sono despojados.
Com húmidas penas e penugem de asa
Corvos da treva os têm abrigados.
Do nocturno ventre ao dorso do dia
Ascendem possuídos de tenaz alento.
Que têm para o medo e para a noite fria?
Couraças de treva, garanhões de vento.
Se perdidos fossem na noite cerrada
O fulgor de 'Umar mostraria a estrada.
Ibn 'Abdun
(Adalberto Alves)
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