segunda-feira, 27 de setembro de 2010

Penso na catedral de Évora,
nas muralhas dos arredores de longe,
no forte filipino de Paimogo.
Trago suas verdades no meu corpo.

Reconheço o próprio caminho
destas coisas, seus antigos
autores voltam para deus
um novo rosto.

Os poetas
talvez saibam o local das
suas pedras, porque

é da palavra errante que
devemos falar, da distância
das coisas ou da cor do mar.

João Miguel Fernandes Jorge

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