terça-feira, 28 de setembro de 2010

cosmos,
de que ignoto ponto teu me vem
este desejo permanente de reescrever
o mesmo e único poema,
que siderais geometrias se intersectam em mim,
que efémeras luminescências são estas
que atravessam o meu corpo, e de novo me deixam, cosmos,
frio em frente ao silêncio do teu hálito

Vítor Oliveira Jorge

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