segunda-feira, 20 de junho de 2011

ORAÇÕES DO AMOR -- III

Não sei o que tu pensas deste amor,
Nem, sequer, se um momento, um só que fosse,
Desejas dar alívio à imensa dor
                    Que esta paixão me trouxe...

É bem fundo e pesado o meu martírio
Em que a ansiedade é como um negro açoite;
Mas quem pode saber, formoso lírio,
                     O que o Sol pensa da Noite?!

António Fogaça

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