Nunca escutei voz de gente. / Em verdade sou muito pobre. - Carlos Drummond de Andrade
segunda-feira, 27 de junho de 2011
LUZ RECENTE
Respiras com cautela a luz
recente.
Deve ter acordado: canta.
Anos e anos a luz adormecida
no fundo da pupila.
Já nem te lembravas
que fora assim tão jovem
e tinha
o nome da alegria.
Agora canta. Canta
em surdina.
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