da garrafa que atirei ao mar?
Que importa o gesto que a colheu?
Que importa a mão que a tocou
-- se foi criança
ou o ladrão
ou filósofo
quem libertou a sua mensagem
e a leu para si ou para os outros?
Que se destrua contra os recifes
ou role no areal infindável
ou volte às minhas mãos
na mesma praia erma donde a lancei
ou jamais seja por olhos humanos
que importa?
...se só de atirá-las às ondas vagabundas
libertei meu destino
da sua prisão?...
Manuel Lopes
1 comentário:
Belo poema A Garrafa
valeu por muitos barris
do vinho mais valioso
bebido lá em Paris
veio na sondas da net
e me tornou mais feliz.
gilberto_kardoso@hotmail.com
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