um sol pra que o céu é grande
O mundo a andar-lhe de roda,
o mundo com a gente toda.
Que infantil isto seria
se não fosse a astronomia!
Mas demonstra-se e acredito,
porque é simples e bonito.
Duvido, mas só o digo
mais que fechado comigo.
Tudo acredito e duvido;
tudo foi ganho e perdido.
Porque o tempo não começa
onde temos na cabeça.
Ah! que reinos haveria
antes desta dinastia!
A nossa imaginação
é o tormento dum condão.
Mas tudo isto já o disse
cher Monsieur De La Palisse,
E sem adormecimentos,
abandonos, desalentos...
Lenta, longa lengalenga...
lassa arenga... que molenga!...
Branquinho da Fonseca
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