Dorida no teu peito:
E o meu bem-estar é feito
De não ter horizonte.
Nela sentindo, leve,
A tua mão passando,
Fico entressonhando
O derreter da neve...
Que translúcido vago
Meu suave esquecer
No teu último afago...
-- O meu anoitecer.
Nada hoje me peça
O teu querer-me : deixa
Que tão breve adormeça
Como a tarde se fecha.
Carlos Queirós
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