segunda-feira, 28 de março de 2011

LÁGRIMAS

As cristalinas lágrimas vertidas
Pela noite nas águas tenebrosas
São no abismo profundo convertidas
          Em pérolas radiosas...
Mas as pérfidas lágrimas caídas
Desses teus olhos lânguidos e ardentes,
No meu peito amoroso recolhidas,
          Só geraram serpentes...

António Feijó

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