O poeta mente quando diz
colhida nos verdejantes jardins da vida .
O amor, deveria ele dizer ,
é o ato de desespero
no qual o homem se agarra:
é o chão que anseia o suicida –
é o porto seguro onde se ancora
e mente duplamente quando diz que Deus
nos fez para amarmos uns aos outros .
O amor, deveria ele dizer,
é a bóia que anseia o afogado,
e mais água em sua ânsia de boiar –
à baixo um universo de barro e lodo .
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