Dinamene a chilrear contra o crepúsculo
o cabelo dinamiza oh quão semelhante ao teu
é o meu céu, nadador do mar de breu, músculo
no braço erguido com o livro que é meu enquanto
eu for vivo em rosácea e em suspenso ilimitado
Dinamene raça de rapariga nos dias da raça do Poeta
arraçado de desgraça, Senhor Lusitano da Graça
na minha hagiografia herética onde o santo aventureiro
navega no poema à trinca com cheiro a trevas
Dinamene digo que me levas contigo : ressuscitada cuidas
do Poeta enquanto for vivo o português e as caravelas
António Barahona
Sem comentários:
Enviar um comentário