segunda-feira, 3 de janeiro de 2011

Ó mais doce que a vida, ó praia! Ó mar!
Feliz, que enfim à minha terra volto!
Outrora aqui, nadando, eu afagava
Co' alternas mãos as Náiades tranquilas.
Eis a lagoa onde se curvam as águas.
Eis-me no porto em que o desejo acaba.
Vivi: que o Fado infausto jamais rouba
O que dado nos foi num'hora antiga.

Petrónio

(Jorge de Sena)

Sem comentários: