trepo para então me confundir. Queima
a intensidade do gelo. Ferem e cortam
os cristais da neve. Quando gelam
ribeiras e os tanques ficam pedra,
os canos rebentam certas vezes: explosão
de gelo; incêndios de neve.
Arde a neve na saudade de a não ter
de o não sentir. De novo à neve
volto e me perco nos cerros,
quando a claridade cega
de tanta brancura. Impossível
serenidade: por ti espero.
Eduardo Guerra Carneiro
1 comentário:
Obrigado, já o visitei.
Enviar um comentário