O alto da montanha era um corpo
Um rosto
Um olhar demorado em seu brilho secreto
E perigoso
O alto da montanha era neve e era fogo
Num dia misericordioso deixou de brilhar
Para mim
Ardera tudo até ao último suspiro
À derradeira lágrima
Londres
24 de Abril 97
Alberto de Lacerda
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